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ARTIST ALEX BUCHANAN LIVES IN NEW BEDFORD YET IS A CITIZEN OF THE WORLD.

A former mariner, Buchanan takes maritime industry material culture and techniques—rope, fishing nets, steel from clam cages, nautical knot tying–and lifts them out of the realm of utilitarian activity transfiguring them in the service of the sublime in his artworks. 

Buchanan’s formally rigorous sculptures display a commanding technical bravura and an undeniable presence. Despite the rough-hewn quality of his materials, the sculptures radiate a tenderness and warmth evocative of the poetic minimalism of Arte Povera.

Mandala-like, many of Buchanan’s sculptures invite meditation. Their sumptuous textures and subtle gradients of color are best appreciated through extended contemplation. His acute awareness of and appreciation for the lifecycle of the rope he uses, and his reverence for its past usefulness recalls the Japanese word sabi -- or “patina of time” -- referring to a concept of faded beauty born of wear and age.

Aberration represents neither a retrospective of nor an introduction to Buchanan’s work, but instead showcases his impressive range, from the elegiac to the sardonic. Key genres are featured within his oeuvre:  monumental intricate knots and austere three-dimensional rings, as well as sculptures that are humorous and playful riffs on pop culture, and have witty tongue-in-cheek titles.

Perhaps Buchanan’s work speaks across time and cultures most powerfully because his frame of reference is so expansive. His sources of inspiration have been rich and varied, spanning millennia to include 20th-century artists such as Eva Hesse, Christo, Andy Goldsworthy; quipu, an ancient Incan knotted string recording device still used by cultures in the Southeast Andes; topology, and the natural world. Not surprisingly, as a result of this panoply of thought, Buchanan’s work stirs a sense of awe and a deep emotional resonance in those who experience it. 

Engaging in a kind of semiotic activism, his refined elegant forms invoke purity and function as environmental emblems, subtly critiquing our throwaway culture and compelling us to rethink our own behaviors related to consumption and reuse.

Aberration celebrates the beauty of everyday things and invites us to see the world anew.

ABERRAÇÃO

O artista Alex Buchanan mora em New Bedford, mas é cidadão do mundo. Ex-marinheiro Buchanan retoma a cultura material e as técnicas da indústria marítima—corda, rede de pesca, aço de gaiolas para amêijoas, amarração de nós náuticos—levantando-as do âmbito da atividade utilitária e transfigurando-as ao serviço do sublime em suas obras.
As esculturas de Buchanan, formalmente rigorosas, demonstram uma bravura técnica impressionante e uma presença inegável. Apesar da qualidade bruta dos materiais, as esculturas brilham com ternura e calidez, evocando o minimalismo poético da Arte Povera.
Como se fossem mandalas, muitas das esculturas de Buchanan estimulam a meditação. As texturas suntuosas e os gradientes de cor sutis das obras são mais bem apreciados por meio de contemplação prolongada. A consciência aguda e apreciação de Buchanan pelo ciclo de vida da corda que usa e a reverência dele pela antiga utilidade lembram da palavra japonesa sabi—ou seja, pátina do tempo—ao referir-se a um conceito da beleza desbotada que nasceu do desgaste e da idade.
Aberração não representa retrospectiva nem introdução do trabalho de Buchanan, mas sim mostra seu impressionante alcance, do elegíaco ao sardônico. Alguns gêneros-chave são evidentes na sua obra: nós monumentais e intrincados e anéis tridimensionais austeros, assim como esculturas humorísticas que brincam com a cultura pop e têm títulos espirituosos e irônicos. O aspecto talvez mais poderoso sobre a capacidade da obra de Buchanan de dialogar ao longo do tempo e das culturas é seu enquadramento referencial tão expansivo. As fontes de inspiração são ricas e diversas, abrangendo os milênios para caber artistas do século XX, como por exemplo Eva Hesse, Christo e Andy Goldsworthy; quipu, um antigo dispositivo de registro de origem inca que ainda é usado por culturas no sudeste dos Andes; topologia e o mundo natural. Não é surpreendente que, devido a esta panóplia de pensamento, a obra de
Buchanan desperta admiração e uma profunda ressonância emocional em quem o experimenta. Engajando-se numa espécie de ativismo semiótico, as formas refinadas e elegantes do artista invocam pureza e funcionam como emblemas ambientais, colocando em causa de forma sutil a nossa cultura descartável e obrigando-nos a repensar nosso próprio comportamento em relação ao consumo e à reutilização.
Aberração é uma celebração da beleza das coisas cotidianas, convidando-nos a ver o mundo de uma nova perspectiva.
ABERRACIÓN

ARTISTA ALEX BUCHANAN VIVE EN NEW BEDFORD PERO ES CIUDADANO DEL MUNDO. Exmarinero, Buchanan entresaca la cultura material y la técnica de la industria marinera—amarra, redes de pescar, acero de jaulas de almeja, nudos náuticos—y las lleva fuera del ámbito de la utilidad práctica, transmutándolas en su arte al servicio de lo sublime.
Las esculturas de Buchanan, de formas rigurosas, exponen una bravura técnica e imponente y una presencia innegable. A pesar de la calidad áspera y tosca de sus materiales, las esculturas irradian una ternura y calidez evocativa del minimalismo poético del Arte Povera.
Como una mandala, las esculturas de Buchanan invitan a la meditación. Se aprecian más aún a sus suntuosas texturas y sutiles gradientes de color con la contemplación extendida. Su conciencia aguda y aprecio del ciclo vital de la amarra que utilice, y su reverencia por su utilidad anterior, evoca el concepto de sabi japonés—o “pátina del tiempo”—que se refiere al concepto de la belleza marchita surgida por el uso y edad.
Aberration no representa ni una retrospectiva ni una introducción a la obra de Buchanan, sino resalta su alcance impresionante, desde lo elegíaco hasta lo sardónico. En su oeuvre se destacan unos géneros clave: nudos monumentales intrincados y anillos en tres dimensiones, además de esculturas cómicas y riffs juguetones de la cultura pop con títulos ingeniosos y agudos.
Quizás el trabajo de Buchanan hable tan poderosamente tras las épocas y culturas por su marca de referencia tan extensa. Sus fuentes de inspiración han sido ricas y variadas, abarcando milenios, incluyendo artistas del siglo XX como Eva Hesse, Christo, Andy Goldsworthy; el quipu, un recurso antiguo inca de nudos hilados todavía en uso por culturas de los Andes del sureste; topología, y el mundo natural. No es sorprendente que, como resultado de esa panoplia de pensamiento, la obra de Buchanan produzca un cierto sobrecogimiento en aquellos que la experimentan, una resonancia emocional profunda.
Participando en un tipo de activismo semiótica, sus formas pulidas y elegantes invocan la pureza y la función como emblemas medioambientales, criticando sutilmente nuestra cultura de lo desechable y alentándonos a repensar nuestras conductas relacionadas con el consumo y la reutilización.
Aberration celebra la belleza de las cosas diarias y nos invita a ver el mundo de nuevo.
Artist Bio

Alex Buchanan (Born in Boston, Massachusetts) studied sculpture, printmaking and photography at the School of the Museum of Fine Arts at Tufts University. Alex also served four years active duty and began his journeys at sea in the U.S. Coast Guard. He focuses on the cultural relevance in his maritime influences and conveys them intriguingly by layering inclusive translations of coastal humanities in semiotic form, and tackles environmental subjects through humor and poignant metaphors. He exhibits work regularly and was a 2020 SMFA at Tufts Traveling Fellow recipient. Alex lives in New Bedford with his wife and daughter.
Biografia do artista

Alex Buchanan nasceu em Boston, Massachusetts e estudou escultura, gravura e fotografia na Escola do Museu das Belas Artes da Tufts University. Também serviu por quatro anos na ativa e começou suas jornadas no mar na Guarda Costeira dos EUA. Enfatiza a relevância cultural de suas influências marítimas e as transmite de modo intrigante ao sobrepor traduções inclusivas de humanidades costeiras em forma semiótica, e aborda temas ambientais por meio de humor e de metáforas comoventes. Exibe seus trabalhos regularmente e foi bolsista do programa de Traveling Fellow da EMBA na Tufts em 2020. Alex mora em New Bedford com sua esposa e filha.
Artist Statement

While viewing my sculptures, it's sometimes difficult to see that the core material used was considered waste. Retired tugboat towing rope, construction culls, iron rod, and stainless steel shackles all headed for an end of life disposal. By taking these materials in that exact state of dismissal and organizing them into patterns, I ask you to look again and determine whether what we are viewing should have even been considered a discard. Part of our surmounting waste problem stemming from rapid industrialization and overconsumption is because we fail to view beauty and purpose in materials after they have completed the tasks we expected them to do.

I believe the ropes I chose that were replaced by the maritime industry, are being done so at their richest aesthetic stage, and have only just begun their journeys as a peak grade textile. Patinas from stress and wear of the industrious nature act as scribed tales about the material's life and environment. The surfaces soften and become more tactilely pleasing for a gazing touch. This transition ironically pays homage to the industry in which the material originated while suggesting we also consider the supporters of such a conquesting field. The ethnographic qualities of field-related knots amplify forms reminiscent of braided hair, dimity patterns, and stitching found in marine culture on land. This offers additional delicate and refined perspectives and acts as an important alkalizer to the harsh problems we know as piles of plastic.

- Alex Buchanan
Biografia do artista

Ao ver minhas esculturas, às vezes fica difícil para perceber que o material principal era anteriormente considerado resíduo. Cabo de rebocador reformado, detritos de construção, barra de ferro e manilhas de aço inoxidável são todos destinados a um descarte no fim da vida útil. Ao tomar estes materiais em justamente esse estado de destituição e organizá-los em padrões, convido vocês para olhar novamente e determinar se o que estamos vendo deveria ter sido considerado descarte. Nosso problema contínuo de desperdício, que tem raízes na rápida industrialização e no consumo excessivo, é devido em parte à nossa falha de entender a beleza e a intenção dos materiais depois de concluírem as tarefas que esperávamos que fizessem. Acredito que as cordas que eu escolhi estão sendo trocadas pela indústria marítima em sua fase estética mais rica e que as jornadas delas enquanto têxtil de alto grau estão apenas começando. Pátinas de estresse e desgaste inerentes à natureza industriosa servem como histórias inscritas sobre a vida e o ambiente do material. As superfícies se tornam mais macias e mais agradáveis ao tato para um toque leve. Essa transição é uma homenagem irônica à indústria na qual o material se originou, ao mesmo tempo que é uma sugestão que consideremos também quem apoia um campo tão conquistador. As qualidades etnográficas dos nós feitos no campo transmitem formas que lembram cabelos trançados, padrões dimity (tecido de tear) e costura encontrada na cultura marinha em terra. Isso oferece outras perspectivas delicadas e refinadas e atua como um importante agente alcalinizante para os graves problemas que conhecemos como pilhas de plástico. - Alex Buchanan
swaure-sucker

Alex Buchanan
Sucker For Sunsets,
2024
Retired blended synthetic hawser, VHP
58”x22”

Alex Buchanan Echos From Far Away

Alex Buchanan
Echoes From Far Away, 2024
Retired nylon and polypropylene ropes, steel, copper
42" x 40" x 7"

Blind To Its Own Cover Up_4000

Alex Buchanan
Blind to Its Own Cover-Up

Tarred polyester, spectra line, shipwreck driftwood, oyster shell
54" x 5"

Biografia do artista

Alex Buchanan Louco pelo pôr do sol, 2024 Cabo hawser sintético misturado reformado, VHP 58” x 22”

Alex Buchanan Ecos longínquos, 2024 Cabos de nylon e polipropileno reformados, aço, cobre 42” x 40” x 7”

Alex Buchanan Oculto da própria ocultação Poliéster asfaltado, fio Spectra, madeira de naufrágio, concha de ostra 54” x 5”